segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Conflitos da vida adulta

Ser adulto é encontrar-se numa fase de maturidade, onde é possível uma maior compreensão das pessoas que nos rodeiam, sejam nossos familiares, amigos ou alunos.
Quando chegamos nesta fase conseguimos entender mais as necessidades de nossos alunos, assim como suas curiosidades. E é por nos conhecer melhor, que conseguimos assumir uma posição de professores mediadores no processo de construção do conhecimento.
Mas é nesta fase também que passamos pelos conflitos da vida adulta, seja nas relações que estabelecemos com os outros ou com o nosso próprio ser.
É nesta fase que adquirimos maiores responsabilidades e compromissos, e então passamos a opinar de acordo com o que acreditamos, ou sentimos necessidade de aperfeiçoamento.
Nas escolas é possível perceber estes conflitos na construção do Projeto Político Pedagógico e do Regimento Escolar. Sabemos que há participação de todos na construção, ao menos na escola que estou inserida, porém algumas decisões que são tomadas pelos pais podem vir a ser um conflito quando atinge seus filhos, direta ou indiretamente.
Um exemplo seria que a escola permite o avanço escolar para alunos que apresentam um grau de aprendizagem maior que o esperado, entretanto se esta prática acontece, pode ser criticada por pais de alunos que se sentem inferiores quanto ao assunto.
Estes conflitos são necessários para que haja crescimento e maior comprometimento na busca da “perfeição”.
Pesquisa

Segundo a Wikipédia “pesquisa é um processo de construção do conhecimento”. Quando somos motivados a pesquisar sobre algo que nos interessa, o trabalho que desenvolvemos se torna de mais qualidade e é possível atingir melhores resultados.
Neste semestre a pesquisa nos incentivou a ir em busca de algo além das nossas curiosidades, mas nos permitiu buscar dentro da escola que estamos inseridos a compreensão do processo pedagógico que a constitui.
Fomos motivados a questionar a organização das escolas, do funcionamento dos programas destinados à educação, da valorização dos professores.
A busca de informação é justamente a oportunidade de conhecer algo de novo, mas também a vantagem de questionar sobre aquilo que já está descoberto. Quando criticamos algo, precisamos conhecer a organização e o processo que o constitui, para que nossa crítica seja construtiva.
Quando se trata de educação não é diferente, pois se estamos envolvidos num processo que precisa ser avaliado constantemente, necessitamos também conhecer esta organização que estamos inseridos, sendo que a pesquisa permite novas descobertas e aperfeiçoamento de conhecimentos que já se sabe.
Democracia nas escolas

No decorrer deste semestre, muito lemos, discutimos e ouvimos sobre este assunto: a democracia.
Atualmente já é possível observarmos em nossas escolas um começo de gestão democrática.
A elaboração do Projeto Político Pedagógico e do Regimento Escolar são exemplos desta gestão, já que são elaborados juntamente com a comunidade escolar.
Como vimos nos textos propostos pela interdisciplina Organização do Ensino Fundamental, a democracia é um processo contínuo e deve ser construída constantemente com a colaboração de toda a comunidade escolar.
Como citei na atividade 4 desta mesma interdisciplina “podemos observar que já estamos caminhando em rumo a uma escola democrática, uma vez que esta gestão é um processo que resulta em mudanças no ambiente escolar com a participação e colaboração ativa de todos os segmentos escolares para a garantia de uma educação de qualidade”.
A luta pela democracia não pode parar. Enquanto educadores, devemos estar sempre lutando por um ensino e uma educação de qualidade, juntamente com todos que se sentem envolvidos pela educação.
Programas X Educação

Por muito tempo a luta pela educação é algo muito discutido em diferentes ambientes. Leis foram criadas e reestruturadas, programas foram criados em favor da educação, assim como conselhos municipais e escolares foram constituídos para fiscalizar a vinculação destes recursos.
Moro num município do interior e temos dois conselhos que servem para fiscalizar e acompanhar dois programas: o Programa Nacional da Merenda Escolar e o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da educação Básica e de Valorização do Magistério (Fundeb).
Foi possível perceber que estes conselhos existem, mas a funcionalidade é de pouca atuação. Então logo se percebe que os recursos são reais para as instituições escolares, mas pouco sabemos sobre a aplicação destas verbas, por falta de informação e participação.
É muito fácil criticar, observar falhas na educação, porém diante da oportunidade de fiscalização, somos submissos e exercemos pouco nossa capacidade de seres atuantes na sociedade.
A educação é garantida por programas, e o repasse de verbas existe. Então se os conselhos municipais também são realidades, é momento de sair da acomodação e procurar conhecer e participar de algo que se aproxima muito da nossa realidade de educadores.
Plano de Estudos

Sempre que nos sentimos motivados a comentar sobre alguma tarefa que realizamos, vale buscar o que projetamos para assim avaliar se o que almejávamos realmente foi conquistado.
Assim diante da proposta de avaliação do meu Plano Individual de Estudos realizado no início deste ano letivo, pude rever meus objetivos, assim como observar o que foi realizado ou não.
Este semestre passei por alguns desafios que não havia programado no meu plano, como o de ser mãe. Deveria ter me programado mais, organizado mais meu tempo, mas não lancei como meta e por isso estou encontrando algumas dificuldades nas postagens das atividades em tempos pré-determinados.
Alguns objetivos que tracei são de longo prazo, como “aperfeiçoar minhas técnicas de ensino-aprendizagem” ou ainda “repensar sobre minhas aprendizagens no decorrer dos semestres”. Acredito que são metas a serem alcançadas por um tempo muito grande, que irei me aperfeiçoando ao longo das atividades que venho desenvolvendo, porém não posso dizer que alcancei este objetivo e que já me aperfeiçoei e repensei o máximo que podia.
Mas também lancei metas a serem conquistadas num espaço de tempo menor e acredito que estas são mais visíveis na minha auto-avaliação. Considero estes objetivos os mais importantes do meu plano: “Aperfeiçoar minha desenvoltura frente aos colegas e alunos, participando de debates e grupos de estudos” e “buscar alternativas para sanar as dificuldades ainda encontradas frente às tecnologias e apresentações orais”.
Durante estes últimos quatro meses precisei muito dos meus colegas para desenvolver minhas atividades, por estar em licença-maternidade e então meio distante das atividades do Pead. Realizamos três trabalhos em grupo, incluindo dois projetos de pesquisa, um concluído e outro não.
Mesmo não podendo participar de todos os encontros do grupo, consegui manter uma proximidade muito grande do Pead por meio dos encontros que participei e das atividades que realizei em conjunto com minhas colegas.
Fico nervosa quando tenho que me expressar oralmente, e neste final de semestre temos mais um desafio oral frente as colegas, entretanto diante dos trabalhos em grupo realizados, tenho uma boa expectativa para o final deste semestre.
Quanto as tecnologias, aprendi pouco além do que já conhecia, por não ter muito acesso a computador onde hoje moro.
Apesar de ter alcançado alguns objetivos, sempre é bom traçar algo de novo para nossa caminhada de estudantes.

domingo, 19 de outubro de 2008

5º Semestre
Iniciei este semestre realizando as primeiras atividades da interdisciplina Seminário Integrador V. Em seguida entrei em licença maternidade e fiquei um pouco afastada das atividades do Pead.
Há poucos dias retomei minhas atividades, começando a desenvolvê-las. Estou participando do Projeto de Pesquisa da interdisciplina do Seminário Integrador V, e realizei as atividades da disciplina de Organização e Gestão da Educação.
Esta semana estou realizando as atividades propostas pela interdisciplina Psicologia da Vida Adulta e Organização do Ensino Fundamental.
Acredito que aos poucos vou atingir os objetivos deste semestre.

sábado, 21 de junho de 2008

Seminário Integrador IV


Após ler os textos, assistir o vídeo proposto pelo Seminário Integrador IV, participar dos fóruns, trocar idéias com as colegas, passei a ver nosso “papel” enquanto educadores, de uma maneira diferente.
Aprendi que muito mais do que trazer atividades prontas, partindo apenas dos conteúdos que desejamos trabalhar não é a melhor maneira de instigar a curiosidade de nossos alunos e muito de menos de proporcionar à eles, momentos de aprendizagens.
Trago então, um trecho do texto “As águias não sobem pela escada”, no qual apresentei em uma postagem nos fóruns:
“O pedagogo prepara minuciosamente os seus métodos e, segundo dizia, estabelecera cientificamente a escada que permite o acesso aos diversos andares do conhecimento; medira experimentalmente a altura dos degraus, para adaptá-la às possibilidades normais das pernas das crianças; arranjara, aqui e ali, um patamar cômodo para se retomar o fôlego, e um corrimão benévolo amparava os principiantes...”(Célestin Freinet) .
Deste modo “devemos tomar consciência enquanto educadores, que nossos princípios, nossos propósitos, na maioria das vezes não são os mesmos de nossos alunos”.
Ciências e TIC's!!!

Em nossa última aula presencial da interdisciplina “Representação do mundo pelas ciências naturais” achei muito interessante e criativa a idéia da introdução da música no ensino de ciências. O que até então, utilizava apenas para animar aulas de Arte, Educação Física... Até já trabalhei alguns temas que foram necessários a utilização da música, mas não da forma como foi abordado nesta interdisciplina.
Pensando nisso, aproveitei a idéia da interdisciplina e utilizei a proposta em uma atividade realizada na interdisciplina “Educação e Tecnologias da Comunicação e Informação”. Ao introduzir um vídeo de uma música em minha atividade e criar uma aula a partir deste, senti vontade de aplicá-lo em minhas aulas, pois acredito que aula se tornaria muito gostosa e divertida.
Podemos trabalhar vários temas, vários assuntos importantes e até então monótonos, tornando-os divertidos e prazerosos, tanto para nós educadores, quanto para os alunos, basta dar uma incrementada!

Matemática e Estudos Sociais?!


Em uma das atividades propostas pela interdisciplina: Representação do mundo pela matemática, citei a seguinte frase: “É incrível como realmente as crianças tem uma maior noção quando as coordenadas partem de seu próprio corpo...”.
A partir de então passei a refletir um pouco mais sobre o que havia dito, e percebi que há uma grande relação com a interdisciplina: Representação do mundo pelos estudos sociais. Pois nesta também vimos durante este semestre que para que a criança consiga se localizar no tempo e no espaço, é necessário primeiramente uma valorização e construção de conhecimentos prévios adquiridos pelas crianças antes mesmo de entrar na escola.
Como já citei em várias atividades, partir do que as crianças já sabem, do que já conhecem, de sua realidade, torna o processo ensino-aprendizagem muito mais prazeroso e com muito mais resultados.

terça-feira, 3 de junho de 2008


Números, números, números...

A interdisciplina Representação do mundo pela matemática, assim como as demais interdisciplinas, propôs atividades que devem partir do que os alunos já conhecem.
Ensinar os números sem partir de conhecimentos prévios, trazidos pelas crianças não proporciona interesse nem prazer, tanto para quem está ensinando, quanto para quem está aprendendo.
Com as atividades realizadas sobre espaço e forma, pude perceber que ocorre o mesmo nas atividades de estudos sociais. As crianças só conseguem conhecer e se localizar em espaços já vistos ou conhecidos anteriormente, e têm como ponto de partida o próprio corpo.
Pude compreender que a matemática está muito presente em nossa vida, e vai além de números e operações. E que as crianças sabem muito mais do podemos imaginar, basta incentivo e motivação.

Representação do mundo pelos estudos sociais


Desde nossa primeira aula presencial da interdisciplina Representação do mundo pelos estudos sociais, passei a ter uma nova visão sobre o modo de trabalhá-lo em sala de aula.
Como vimos na maioria das interdisciplinas, a criança realmente aprende, quando esta aprendizagem parte do que elas já conhecem, do que já sabem, do que acontece em seu cotidiano. E com os estudos socais não ocorre diferente. Partir do que os alunos já sabem, torna tanto o ensino quanto a aprendizagem mais prazerosos.
Estudar a construção das noções de tempo e espaço, conhecer diferentes grupos sociais, partindo da construção de linhas de tempo, de pesquisas, da localização do ambiente onde moram, para depois aprender a se localizarem em lugares maiores, possibilita aos alunos uma aprendizagem com muito mais êxito, pois parte principalmente do que já conhecem ou vivenciam.

Representação do mundo pela matemática


Assim como as demais, a interdisciplina: Representação do mundo pela matemática também nos trouxe grandes surpresas.
Como aplico minhas atividades com uma turma de pré-escolar achei que encontraria muito mais dificuldades para realizar as atividades propostas. Minha maior dúvida e preocupação eram com a forma que poderia trabalhar cálculos com crianças que ainda estão conhecendo os números.
Porém, com as leitura e as “brincadeiras” propostas pela interdisciplina, tenho conseguido realizar as atividades sem grandes problemas.
Podemos trabalhar com matemática de forma indireta, ou seja, sem que as crianças percebam que estão fazendo, mas proporcionando exercícios e motivando-as para que consigam, sozinhas, compreender que conseguem e podem calcular apenas com uma pequena familiarização com números e operações.

Tecnologia e Educação


Falar em tecnologias hoje não é mais um assunto constrangedor, já que a grande maioria das pessoas tem acesso à mesma, seja em casa, na escola...
Acredito que a introdução da informática nas escolas só tem a somar na aprendizagem dos alunos, se for utilizada com esta finalidade, uma vez que se não for utilizada de forma correta e com orientação de algum profissional, pode vir a prejudicar o desenvolvimento de crianças e adolescentes.
Assim como na aprendizagem das crianças, acredito que esta interdisciplina também só tem a nos somar, sendo que também já somos “dominados” por essa tecnologia.
Aprender a trabalhar com Software Educacional, por exemplo, proporciona a nós professores outros meios de ensinar, além de livros, textos... O que torna a aprendizagem mais gostosa e divertida, já que o uso de computadores e da internet vem sendo a principal “atração”, tanto para as crianças, quanto para os adultos.

sexta-feira, 30 de maio de 2008


Representação do mundo pelas ciências naturais

Desde nossa primeira aula presencial da interdisciplina Representação do mundo pelas ciências naturais tenho procura refletir sobre a verdadeira importância de introduzi-la em nossas aulas.
Desde então passei a perceber que a introdução do ensino de ciências no ambiente escolar vai muito além do estudo sobre plantas, corpo humano, animais... Que na maioria das escolas é desta forma que aparece.
Atualmente o ensino de ciências naturais nas séries iniciais está sendo pouco desenvolvido em nossas escolas, e quando acontece, na maioria das escolas é trabalhado de forma desvinculada da realidade dos alunos, partindo apenas de conceitos de algum livro didático adotado pelo professor. De um modo geral, as aulas de ciências naturais têm proporcionado aos alunos uma aprendizagem mínima de conceitos científicos.
O estudo de ciências naturais deve propor aos alunos momentos de envolvimento com fenômenos naturas, realizando experiências, errando, interagindo com os colegas, com o professor, expondo e discutindo suas idéias.
Esse processo de ensino-aprendizagem sobre ciências naturais já nas series iniciais facilita a aprendizagem das crianças, auxiliando-as a compreender melhor conceitos científicos e naturais.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Linha-do-Tempo



Após a leitura do texto “Informática Educativa no Brasil: Uma história vivida, algumas lições aprendidas”, pude compreender ainda mais a importância e os benefícios que a informática nos proporciona.
Hoje, como aluna do PEAD percebo a grande importância que este novo meio de aprender tem, sendo utilizado de forma benéfica.
E como aparece no texto: “O computador foi reconhecido como um meio de ampliação das funções do professor e jamais como forma de substituí-lo”.
Infelizmente muitos ainda não pensam desta forma, e acabam deixando de lado esta tecnologia que muito tem a nos somar.
Lendo o texto, percebi que mais que uma simples máquina, o computador e a informática são de capazes de auxiliar de forma imprescindível o crescimento e desenvolvimento de nossos alunos.
Para finalizar, não podia esquecer de relatar o “sufoco” que passei para realizar esta atividade...
Fazer no papel e depois criar uma Linha do Tempo virtual não foi nada fácil...
Mas graças a ajudas de colegas e tutores consegui terminá-la.
Espero que tenha sido com sucesso!!!
Pois com esforço e dedicação, com certeza foi!

quinta-feira, 20 de março de 2008


Passamos um semestre inteiro estudando, lendo, aprendendo... Construindo novos conhecimentos, todos com tamanha importância em nossa prática docente.
Sabemos que o caminho a percorrer não é fácil, e que muitos obstáculos e desafios ainda virão. Sendo um deles, a apresentação do Portfólio de aprendizagens, o qual tanto tememos e/ou nos intimidamos, embora saibamos da sua grande importância.
Acredito que para cada um de nós, em cada semestre, o medo (ou a timidez) ficará um pouco de lado, uma vez que este trabalho muito nos auxilia nesta caminhada como professores ou futuros professores.
"Pouco importa as quedas, o essencial é levantar, continuar a caminhada conscientes de suas possibilidades e de seus limites."
G. de la Mothe