terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Postagem Final

Durante todos os semestres, sempre nos deparamos com muitos desafios propostos pelas interdisciplinas, principalmente pelo “Seminário Integrador”, que se fez presente em todos os semestres, sempre nos orientando, propondo atividades reflexivas a cerca de nossa prática docente, nos mostrando caminhos melhores e novas possibilidades para se fazer melhor.
Neste semestre, mais uma vez somos desafiados, sendo que nos foi proposto uma retomada aos eixos anteriores, com o propósito de relembrar os caminhos percorridos, e tentar relacioná-los ao nosso TCC. Não foi uma tarefa fácil, muitas vezes foi preciso refletir um bom tempo para encontrar alguma relação, mas sempre consegui.
Retornar aos eixos anteriores foi uma prática muito rica e significativa. Através desta proposta foi possível realizar uma analise e uma reflexão a cerca do nosso próprio desenvolvimento.
Esta prática também possibilitou que percebêssemos o quanto crescemos e o quanto nos tornamos melhores, pessoal e profissionalmente.

domingo, 28 de novembro de 2010

Eixo-8

Retornando ao eixo-8, logo estamos nos referindo ao estágio curricular. Nestes, muitas experiências foram vivenciadas, e muito pode ser aprendido, principalmente através da prática desenvolvida com Projetos de Aprendizagem.
Quando iniciei meu estágio, tentei resistir a esta arquitetura, e até disse que não desenvolveria nenhum projeto específico, mas tentaria desenvolver um trabalho interdisciplar, relacionando conteúdos escolares.
Nesta perspectiva, e como nos fora solicitado escolher uma arquitetura pedagógica para desenvolver durante este período, optei pela “arquitetura de aprendizagem incidente”, que se daria a partir de uma trilha manual, separada por diferentes etapas que seriam atingidas no decorrer do desenvolvimento de cada indivíduo.
Na verdade, esta prática pensada serviria apenas como suporte para a introdução da tecnologia na sala de aula, já que seria uma prática manual envolvendo recursos que se aproximavam de uma realidade virtual. Sendo que um dos meus objetivos era aproximar os alunos a um trabalho voltado para recursos tecnológicos, uma vez que alguns destes recursos já fazem parte da realidade da maioria dos mesmos, como televisão, rádio...
Porém, não consegui obter resultados, estava trabalhando conteúdos completamente desvinculados e os alunos não se mostravam interessados pelas aulas. Então, com algumas orientações da professora Marie Jane, passei a desenvolver a arquitetura baseada em Projetos de Aprendizagem, embora ainda com certo receio de não conseguir realizar um trabalho satisfatório. Mas resolvi me desafiar, e deu certo.
O trabalho com Projeto de Aprendizagem possibilita que os alunos desenvolvam competências em relação a qualquer temática, em qualquer área do conhecimento. Os conteúdos não precisam ser desenvolvidos sem conexão e desvinculados do projeto, sendo que os próprios alunos passam a definir e destacar dentro do seu trabalho o que querem e o que necessitam aprender. Os conteúdos vão surgindo desta prática e partem dos alunos, e não dos professores.
Desta forma pude perceber que meus alunos começaram a aprender realmente quando se sentiram responsáveis por sua própria aprendizagem, quando foram em busca para descobrir aquilo que lhes é curioso. Além disso, o trabalho com projetos de aprendizagem também permite que cada aluno aprenda no seu tempo, sendo que cada aluno progride de acordo com o seu ritmo. O trabalho com PA não tem um tempo certo para começar e terminar, isto acontece de acordo com o desempenho de cada indivíduo que o realiza.
Foi através desta prática, que surgiu a questão do meu TCC: “Como o trabalho com projetos de aprendizagem possibilita uma nova concepção de conteúdo escolar?”.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Eixo-VII

Voltando ao eixo-VII, me deparei com a interdisciplina de “Didática, Planejamento e avaliação”, e esta me proporcionou um rico momento de reflexão a cerca de minha prática pedagógica, a partir de uma atividade realizada sobre o texto “O menininho”.
Em minha atividade escrevi que como professora, procuro sempre desafiar meus alunos, partindo de conhecimentos prévios que fazem parte de sua construção da moral, autonomia, apostando sempre na capacidade que cada ser humano tem e que só precisa ser aperfeiçoada no decorrer da vida.
E assim gostaria de ser vista e valorizada por meus alunos como alguém que acredita na individualidade de cada um e aposta nos seus ideais, dando suporte para a formação de cidadãos críticos e autônomos, capazes de viver em uma sociedade com tantas opiniões diferentes, conseguindo defender a sua.
Neste contexto, lembro-me também do meu TCC, onde trago a questão dos conteúdos escolares. Pois o professor que se preocupa realmente com a aprendizagem dos seus alunos não se limita a transmição de determinados conteúdos, mas propõe que os próprios alunos construam seus conhecimentos, decidindo o que querem aprender.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Reta Final

Estamos na reta final do curso, e durante esta semana que passou novamente me deparei com o medo de não dar conta. Parece até que o que postei anteriormente sobre a organização do tempo, passou a acontecer ao contrário.
Estou com dificuldades em me organizar e conciliar tudo: família, casa, trabalho e estudos.
Além do mais, querendo ou não, meu foco principal é o TCC, mas ainda preciso concluir duas disciplinas eletivas e o portfólio.
Realizar o TCC tem sido algo mais difícil do que eu esperava, sendo que exige muita leitura e reflexão acerca do que os autores trazem sobre nossa questão, bem como sobre nossa prática.
É preciso ler, reler e reescrever várias vezes até alcançar os objetivos traçados, tanto por nós quanto pelas orientadoras, e também pelo curso.
Mas todo este trabalho e empenho que dedicamos vale a pena.
Desde o início do curso, nunca recebemos algo pronto. Sempre nos foi exigido muita leitura e reflexão. E neste momento não está sendo diferente.
Novamente estamos passando um pouco de dificuldades, mas por estarmos diante de um desafio. E sempre que somos motivados, desafiados a realizar algo que não nos é comum, estes sentimentos de medo, de preocupação em fazer certo despertam.
A única diferença é que neste semestre há um misto de preocupação com ansiedade. Da mesma forma que desejamos mais tempo para dar conta e realizar um bom trabalho, também estamos ansiosos e até mesmos cansados, desejando que chegue logo o fim.
A sensação é que se houvesse mais um semestre eu não agüentaria. Mas sei que é normal e logo passa, ficando a saudade.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Eixo-V

Retornando ao eixo-V, me deparei com uma atividade proposta pelo seminário integrador, onde iniciamos o desenvolvimento dos Projetos de Aprendizagem.
Na realidade, fomos apresentados a esta arquitetura pedagógica, que de imediato causou muita resistencia por parte da maioria dos alunos. Uma vez que isso é comum quando somos submetidos a encarar algo novo.
E este trabalho teve continuidade nos demais semestres, até mesmo iniciamos novos PAS, mas sempre tinhamos muitas dúvidas, e nunca conseguimos chegar ao fim de nenhum.
Quando vi esta atividade, logo relembrei do meu estágio curricular, onde tentei resistir muitas vezes para não dar inicio a este trabalho com meus alunos, acreditando que nunca conseguiria realisar um PA. Pensava que não saberia orientar meus alunos, e este trabalho terminaria sem sucesso.
Porém, não vendo outra saída, inicei com meus alunos o trabalho com Projetos de Aprendizagem, e a partir daí os resultados começaram a surgir: aprendizagens significativas e imediatas, eu não precisava mais desenvolver conteúdos desvinculados, uma vez que tudo se encaixava nos Pas, mesmo este trabalho sendo realizado entre grupos divididos por interesses em comum.
E foi a partir deste trabalho também que dei inicio ao meu TCC, foi este que me possibilitou uma nova visão de conteúdo escolar.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Eixo – IV

Retornando ao eixo-IV, no Seminário Integrador, me deparei com a atividade 4: “Lançamento de perguntas”, e voltei a refletir quanto a importância de abrir espaços para os alunos questionarem, fazê-los perguntar, duvidar, ousar...
Nos dias de hoje, os alunos entram na escola com uma “bagagem” de conhecimentos, mas também trazem inquietações e curiosidades, porém, muitas vezes precisam ser desafiados para aflorar estas dúvidas e ir em busca de respostas.
Esta atividade também me fez refletir sobre o que pretendo mostrar com meu TCC, que é a importância de valorizar as dúvidas e curiosidades dos alunos, partir sempre do que é de interesse dos alunos, assim, o ato de questionar se torna fundamental para que se sintam motivados a buscar respostas para suas inquietações, neste processo, o professor atua como mediador e não como transmissor de conhecimento, e o aluno não é um mero receptor, mas o principal responsável pela sua aprendizagem.

domingo, 3 de outubro de 2010

Eixo II

Retornando ao eixo-II, mais especificamente na interdisciplina “Infância de 0-10 anos”, me deparei novamente com o texto “Fazer a Ponte” de José Pacheco, que traz a história da Escola da Ponte, uma escola que é o sonho para muitos professores, e que para outros é desconsiderada, por se tratar de um ambiente aberto, onde as crianças mantêm contato direto com a natureza e não são separadas por idades, mas por etapa de desenvolvimento.
O que me chamou mais a atenção neste texto é o autor traz sobre o meu conceito: Conteúdo.
Nesta escola, os conteúdos são elaborados pelos próprios alunos, a cada dia que chegam à escola a primeira atividade que realizam é o registro do que querem aprender naquele dia, e o currículo da escola é adaptado a cada aluno, dando prioridade as capacidades e necessidades individuais.
E é mais ou menos isso que pretendo mostrar com meu TCC: que os conteúdos devem partir dos alunos, são eles quem devem definir quais são os mais relevantes para sua aprendizagem. Talvez isso não ocorra como na Escola da Ponte, onde os alunos registram todos os dias, mas que ao menos os professores passem a reparar mais no que realmente é importante para a aprendizagem de seus alunos, partindo de seus interesses.