sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Educação de Jovens e Adultos

Realizando a leitura do texto "Alfabetização de Adultos: ainda um desafio", de Regina Hara é possível observar que, embora a alfabetização seja um direito de todos, e que existem trabalhos destinados especificamente para jovens e adultos que estão em busca de oportunidades e de novas aprendizagens, ainda nos deparamos com uma grande evasão.

Sabemos que a maioria destes alunos traz consigo uma grande "bagagem" de obrigações, que devem ser valorizadas e respeitadas. No entando, por serem dotados de obrigações, não conseguem destinar um tempo para estar em sala de aula, e acabam levando em conta outras questões que consideram primordiais.

Mesmo com as oportunidades de escolarização, muitos adultos se deparam com questões adversas impostas pela sociedade, como a falta de moradia, alimentação, sem um trabalho fixo, etc.

Isso lhes faz deixar de lado a escolarização e lutar para sobreviver.
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)

Ao assistir e refletir sobre o filme "Seu nome é Jonas" é possível observar que cenas como as que ocorrerar ainda são visíveis, sendo que o preconceito existe e é uma das maiores dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiência auditiva.A insegurança e a resistência por parte da família também são casos que presisam ser enfrentados e superados.
No entanto é muito comum que as pessoas que fazem parte de um contexto social onde não é frequênte o convívio com os surdos ou deficientes auditivos, que aconteça essa resistência e insegurança de imediato, sendo que as pessoas não tem uma preparação e de início não sabem como lidar com a situação, onde muitas vezes é possível até observar a revolta.
Embora que ainda nos deparamos com cenas semelhantes as do filme, hoje as informações e os recursos são mais acessíveis, existem grupos de apoio que auxiliam no processo de superação, auxiliando e orientando os familiares. Falicitando até mesmo a inclusão social.
EJA (Educação de Jovens e Adultos)

Neste semestre, a interdisciplina de EJA me possibilitou um grande esclarecimento a respeito do que realmente é e como funciona a Educação de Jovens e Adultos. Até então acreditava que a EJA funcionava como o Supletivo, e servia como um atropelamento das interdisciplinas escolares, destinada para aqueles que que não tem muito tempo para estar em sala de aula ou para aqueles que simplesmente não gostam de estudar , mas querem garantir uma formação.
Lendo os textos pude compreender que estas modalidades de ensino não se assemelham como eu imaginava. Sendo que as características apresentadas acima dizem respeito apenas ao Supletivo.
A EJA também é destinada para pessoas que tem pouco tempo destinado para estar em sala de aula, mas não é vista como um "atropelamento", uma vez que não tem um tampo determinado para que a aprendizagem aconteça, pensando nisso a EJA trabalha de acordo com o desenvolvimento dos alunos, sendo que estes já trazem uma bagagem muito grande de conhecimentos e experiências que precisam ser valorizadas para que aprendizagem de fato aconteça.

terça-feira, 29 de setembro de 2009


Linguagem e Educação

Vivemos em uma sociedade com povos e culturas diferentes, e por consequência a oralidade e a escrita são característicos de cada um.

Ao realizar a leitura do texto de Kleiman, achei interessante o trecho em que ela cita que "a escrita não é uma modalidade fixa, não é sempre formal/ sofisticada/ planejada, assim como a fala não é, em todas as situações de comunicação, informal/ coloquial e sem planejamento".

Isso significa que além da cultura, a linguagem também varia na forma como é escrita. Muitas pessoas falam de maneira informal, mas conseguem escrever textos formais. Outras falam exatamente como escrevem.

Como educadores, precisamos compreender um pouco da cultura e do cotidiano de nossos alunos, uma vez que a maioria aprende a falar com os pais ou pessoas próximas, independente do que consideramos "certo" ou "errado". Assim podemos compreender a relação que estes fazem ao falar e escrever.

A partir da leitura pude entender que o nosso modo de falar, ler e escrever, faz parte da nossa individualidade, variando de cultura para cultura, bem como na convivência familiar e em sociedade.
Didática, Planejamento e Avaliação



Durante a leitura do texto "O menininho", proposta por esta interdisciplina, tive muitos momentos de reflexão sobre minha prática docente.
Como educadora, acredito que devemos proporcionar aos nossos alunos, momentos de novas descobertas, valorizando sua capacidade e criatividade.
Procuro sempre desafiar meus alunos, partindo de conhecimentos prévios, que fazem parte da construção da sua moral, da autonomia, apostando sempre na capacidade que cada indivíduo tem e que só precisa ser aprefeiçoada no decorrer da vida.
Ao contrário do que nos mostra o texto, onde um professor limita a criatividade de uma criança, afetando sua capacidade de criar e imaginar.
Acredito que "limitando" as idéias, os sonhos de uma criança, estaremos também comprometendo seu futuro, assim como aconteceu com "o menininho".
Libras-Língua Brasileira de Sinais

Realizando a atividade 1, proposta pela interdisciplina de LIBRAS, pude refletir e conhecer um pouco da comunidade surda, que nos traz idéias muito interessantes sobre as vivencias entre os grupos de pessoas surdas.
Mesmo não tendo contato com pessoas surdas, acho que é muito importante conhecermos um pouco desta cultura para compreendermos que estas pessoas são normais e capazes de viver em sociedade como qualquer um.

A partir do momento em que conhecemos um pouco desta cultura e capacidade que essas pessoas tem é que percebemos o quanto nossa sociedade é injusta e ignorante ao discriminar pessoas com tamanha inteligência, com uma cultura que não as torna menores do que ninguém.

Como citei em minha atividade: Mesmo com tanta diversidade de culturas que podem existir em uma mesma sociedade, ainda podemos observar que o preconceito existe. Mesmo sabendo que uma cultura não é maior nem menor do que outra, muito menos que uma pode ser melhor ou pior. Cada cultura tem suas próprias características, e, portanto precisam ser respeitadas igualmente.

quinta-feira, 11 de junho de 2009


Índios e afro-descendentes


Realizando as atividades da interdisciplina Questões étnico-raciais: Sociologia e História, relacionadas aos índios e afro-descendentes, comecei a refletir sobre a importância de estes assuntos serem abordados em sala de aula, bem como a forma que são desenvolvidos e compreendidos.
Quando nos dispomos a realizar um projeto, além de pensar em objetivos, criar atividades que envolvam o assunto abordado, precisamos também valorizar os conhecimentos prévios dos alunos, de modo que o trabalho possa ter um melhor desenvolvimento.
Muitas escolas só “falam” em índios no “Dia dos Índios”, e com os afro-descendentes acontece o mesmo. Talvez seja insegurança de alguns professores, que ainda carregam dentro de si um preconceito que não o permite mostrar quem realmente são, e como vivem, ou então, pode ser que realmente não conheçam de fato essas histórias, e diante de uma sociedade com tantos preconceitos, falar de algo que se desconhece pode gerar muitos conflitos.
Professores precisam se comprometer no combate ao preconceito e a discriminação que ainda são encontradas, mesmo num país que define leis que tornam as pessoas iguais. Precisamos então de uma escola com novas perspectivas, que busque meios para a formação de cidadãos críticos e autônomos, capazes de conhecer e respeitar a diversidade de culturas existentes.
Estas culturas precisam ser valorizadas e reconhecidas pela luta por igualdade social, e pela influência que tem até hoje em nossa história.

sábado, 30 de maio de 2009


Filosofia da educação


A atividade relacionada ao filme “O Clube do Imperador” proposta pela interdisciplina de Filosofia da Educação, me possibilitou maiores momentos de reflexão sobre o que realmente significa a palavra “moral”.
Como citei na atividade “entendemos que a moral está relacionada à educação, a ética, deste modo podemos compreender a moral como um processo construtivo, e assim como o professor, acredito que ela se constrói ao longo de nossa vida. Em muitos momentos este professor tentava transformar a personalidade de seus alunos conforme seus próprios interesses, de acordo com o que considerava correto ou não”.
Acredito realmente que nossa moral vai se construindo ao longo de nossa vida, mas discordo da atitude deste professor ao tentar “moldar” a personalidade dos alunos de acordo com o que considerava certo ou errado. Não cabe a nós educadores dizer aos nossos alunos o que é correto ou não, nosso papel é mostrar á eles diferentes caminhos a serem percorridos, mas a decisão de seguir o caminho certo ou errado, são eles que vão escolher, construindo assim sua moral.

Sociedade inclusiva


Estava organizando uns materiais e encontrei este texto da revista Mundo Jovem de setembro/2006. Achei muito interessante e mostra também um pouco do que estamos estudando.
“Nossa sociedade ainda não é inclusiva. Há grupos de pessoas discriminadas até mesmo nas denominações que recebem: inválido, excepcional, deficiente, mongol, down, manco, ceguinho, aleijado, demente...
Tais palavras revelam preconceito. Através delas estamos dizendo que certas pessoas precisam mudar para que possam conviver na sociedade. O problema é do surdo, que não entende o que é dito na TV, e não da emissora, que não coloca a legenda; é do cego, por não saber das novas leis, e não do Poder Público, que não as divulga oralmente ou em braile; é do encadeirado, que não pode subir escadas, e não de quem aprovou uma construção sem rampas. Assim, dizemos que é responsabilidade da pessoa com deficiência a sua integração à sociedade.
O termo inclusão indica que a sociedade, e não a pessoa, é que deve mudar. Para isso, até as palavras e expressões para designar as diferenças devem ressaltar os aspectos positivos e, assim, promover mudança de atitudes em relação a essas diferenças.
A limitação da pessoa não diminui seus direitos: é cidadã e faz parte da sociedade como qualquer outra. Chegou o momento de a sociedade se preparar para lidar com a diversidade humana”.

segunda-feira, 4 de maio de 2009


Questões étnico-raciais


Durante este semestre, com a interdisciplina “Questões étnico-raciais: Sociologia e História”, estamos tendo a oportunidade de conhecer diferentes povos, culturas, diferentes origens.
Além de conhecer outras culturas, estamos tendo a oportunidade de refletir sobre nossa própria origem, conhecer nossa descendência, até mesmo encontrar semelhanças entre parentes que passavam despercebidas.
E ainda, fomos para a sala de aula, trabalhar como nossos alunos diferentes raças, diferentes etnias, culturas de outros povos, despertando a curiosidade de cada um para descobrir a sua própria origem.
Na atividade da construção do mosaico, trabalhamos estas questões a partir de um questionamento, ressaltando semelhanças e diferenças existentes entre as crianças e as figuras observadas, bem como com os familiares. Foi muito interessante, uns se diziam parecidos com o pais, outros com a mãe, alguns até se diziam parecidos com alguém por terem mais afinidade. Como citei: “Trabalhar estes assuntos em sala de aula possibilita uma melhor formação de cidadãos críticos, capazes de conviver numa sociedade com tamanho preconceito e descriminação, com diferentes origens e culturas, aprendendo a compreendê-las e respeitá-las”.
Trabalhamos com o preconceito que ainda é visível em nossa sociedade e em todo o mundo, ressaltando sempre que todos são iguais, independente de raça, cultura ou origem.

terça-feira, 21 de abril de 2009


Inclusão Escolar
A interdisciplina: “Educação de pessoas com necessidades educacionais especiais”, vem nos mostrar um pouco da importância da inclusão escolar.
Acredito que esta oportunidade será muito bem aproveitada por todos nós, uma vez que nos sentimos tão despreparados para lidar com estas situações.
Os textos e atividades propostos estão nos oferecendo à oportunidade de conhecer as leis que garantem a inclusão de pessoas com necessidades especiais nas escolas, e também a oportunidade de aprender com as experiências vivenciadas pelos demais colegas.
Vejo esta interdisciplina como o começo de uma preparação para nós educadores, frente a este desafio.
Aprendizagem

Achei muito interessante a atividade proposta pela interdisciplina “Desenvolvimento sob o enfoque da Psicologia II”, em relação à aprendizagem.
Fomos motivados a descrever uma aprendizagem significativa, tanto na escola quanto pessoal.
De imediato, pensei em relatar alguma aprendizagem escolar. Então comecei a refletir e percebi que tive uma aprendizagem muito mais importante e significativa, que foi o nascimento do meu filho. Deste modo, como era algo muito pessoal, a atividade foi muito prazerosa de ser realizada.
Achei esta atividade interessante, pois muitas vezes não entendemos acontecimentos, positivos ou negativos, do nosso dia-a-dia como uma aprendizagem, e de fato estamos aprendendo constantemente.
Seja com erros ou acertos, dentro ou fora da escola, em casa, na rua, com filhos ou não, a vida é uma eterna aprendizagem.