sábado, 21 de junho de 2008

Seminário Integrador IV


Após ler os textos, assistir o vídeo proposto pelo Seminário Integrador IV, participar dos fóruns, trocar idéias com as colegas, passei a ver nosso “papel” enquanto educadores, de uma maneira diferente.
Aprendi que muito mais do que trazer atividades prontas, partindo apenas dos conteúdos que desejamos trabalhar não é a melhor maneira de instigar a curiosidade de nossos alunos e muito de menos de proporcionar à eles, momentos de aprendizagens.
Trago então, um trecho do texto “As águias não sobem pela escada”, no qual apresentei em uma postagem nos fóruns:
“O pedagogo prepara minuciosamente os seus métodos e, segundo dizia, estabelecera cientificamente a escada que permite o acesso aos diversos andares do conhecimento; medira experimentalmente a altura dos degraus, para adaptá-la às possibilidades normais das pernas das crianças; arranjara, aqui e ali, um patamar cômodo para se retomar o fôlego, e um corrimão benévolo amparava os principiantes...”(Célestin Freinet) .
Deste modo “devemos tomar consciência enquanto educadores, que nossos princípios, nossos propósitos, na maioria das vezes não são os mesmos de nossos alunos”.
Ciências e TIC's!!!

Em nossa última aula presencial da interdisciplina “Representação do mundo pelas ciências naturais” achei muito interessante e criativa a idéia da introdução da música no ensino de ciências. O que até então, utilizava apenas para animar aulas de Arte, Educação Física... Até já trabalhei alguns temas que foram necessários a utilização da música, mas não da forma como foi abordado nesta interdisciplina.
Pensando nisso, aproveitei a idéia da interdisciplina e utilizei a proposta em uma atividade realizada na interdisciplina “Educação e Tecnologias da Comunicação e Informação”. Ao introduzir um vídeo de uma música em minha atividade e criar uma aula a partir deste, senti vontade de aplicá-lo em minhas aulas, pois acredito que aula se tornaria muito gostosa e divertida.
Podemos trabalhar vários temas, vários assuntos importantes e até então monótonos, tornando-os divertidos e prazerosos, tanto para nós educadores, quanto para os alunos, basta dar uma incrementada!

Matemática e Estudos Sociais?!


Em uma das atividades propostas pela interdisciplina: Representação do mundo pela matemática, citei a seguinte frase: “É incrível como realmente as crianças tem uma maior noção quando as coordenadas partem de seu próprio corpo...”.
A partir de então passei a refletir um pouco mais sobre o que havia dito, e percebi que há uma grande relação com a interdisciplina: Representação do mundo pelos estudos sociais. Pois nesta também vimos durante este semestre que para que a criança consiga se localizar no tempo e no espaço, é necessário primeiramente uma valorização e construção de conhecimentos prévios adquiridos pelas crianças antes mesmo de entrar na escola.
Como já citei em várias atividades, partir do que as crianças já sabem, do que já conhecem, de sua realidade, torna o processo ensino-aprendizagem muito mais prazeroso e com muito mais resultados.

terça-feira, 3 de junho de 2008


Números, números, números...

A interdisciplina Representação do mundo pela matemática, assim como as demais interdisciplinas, propôs atividades que devem partir do que os alunos já conhecem.
Ensinar os números sem partir de conhecimentos prévios, trazidos pelas crianças não proporciona interesse nem prazer, tanto para quem está ensinando, quanto para quem está aprendendo.
Com as atividades realizadas sobre espaço e forma, pude perceber que ocorre o mesmo nas atividades de estudos sociais. As crianças só conseguem conhecer e se localizar em espaços já vistos ou conhecidos anteriormente, e têm como ponto de partida o próprio corpo.
Pude compreender que a matemática está muito presente em nossa vida, e vai além de números e operações. E que as crianças sabem muito mais do podemos imaginar, basta incentivo e motivação.

Representação do mundo pelos estudos sociais


Desde nossa primeira aula presencial da interdisciplina Representação do mundo pelos estudos sociais, passei a ter uma nova visão sobre o modo de trabalhá-lo em sala de aula.
Como vimos na maioria das interdisciplinas, a criança realmente aprende, quando esta aprendizagem parte do que elas já conhecem, do que já sabem, do que acontece em seu cotidiano. E com os estudos socais não ocorre diferente. Partir do que os alunos já sabem, torna tanto o ensino quanto a aprendizagem mais prazerosos.
Estudar a construção das noções de tempo e espaço, conhecer diferentes grupos sociais, partindo da construção de linhas de tempo, de pesquisas, da localização do ambiente onde moram, para depois aprender a se localizarem em lugares maiores, possibilita aos alunos uma aprendizagem com muito mais êxito, pois parte principalmente do que já conhecem ou vivenciam.

Representação do mundo pela matemática


Assim como as demais, a interdisciplina: Representação do mundo pela matemática também nos trouxe grandes surpresas.
Como aplico minhas atividades com uma turma de pré-escolar achei que encontraria muito mais dificuldades para realizar as atividades propostas. Minha maior dúvida e preocupação eram com a forma que poderia trabalhar cálculos com crianças que ainda estão conhecendo os números.
Porém, com as leitura e as “brincadeiras” propostas pela interdisciplina, tenho conseguido realizar as atividades sem grandes problemas.
Podemos trabalhar com matemática de forma indireta, ou seja, sem que as crianças percebam que estão fazendo, mas proporcionando exercícios e motivando-as para que consigam, sozinhas, compreender que conseguem e podem calcular apenas com uma pequena familiarização com números e operações.

Tecnologia e Educação


Falar em tecnologias hoje não é mais um assunto constrangedor, já que a grande maioria das pessoas tem acesso à mesma, seja em casa, na escola...
Acredito que a introdução da informática nas escolas só tem a somar na aprendizagem dos alunos, se for utilizada com esta finalidade, uma vez que se não for utilizada de forma correta e com orientação de algum profissional, pode vir a prejudicar o desenvolvimento de crianças e adolescentes.
Assim como na aprendizagem das crianças, acredito que esta interdisciplina também só tem a nos somar, sendo que também já somos “dominados” por essa tecnologia.
Aprender a trabalhar com Software Educacional, por exemplo, proporciona a nós professores outros meios de ensinar, além de livros, textos... O que torna a aprendizagem mais gostosa e divertida, já que o uso de computadores e da internet vem sendo a principal “atração”, tanto para as crianças, quanto para os adultos.